Apresentação
 

É possível adivinhar o potencial de alguns territórios remotos e de baixa densidade, onde as possibilidades de criação de emprego diferenciado, de valorização de recursos materiais e imateriais e de criação de sentido de comunidade são mais verossímeis do que em algumas regiões densamente povoadas. A situação de confinamento decorrente da crise pandémica resultante do impacto da COVID-19 reforça a necessidade de olharmos para estas zonas de um outro ponto de vista e percebermos alguns dos seus potenciais menos revelados.  

Em primeiro lugar, a noção de inovação poderá ser ampliada. Tradicionalmente, a inovação tende a ser reduzida à investigação e desenvolvimento (I&D) que acontece a partir dos grandes centros urbanos. Mas a inovação acontece também nos territórios do interior, de outras formas e com outras escalas, possibilitando diferentes articulações com igual impacto. A cultura, como atividade, como política ou espaço de intervenção e de discussão, pode criar condições para repensar estes territórios a partir de perspetivas inovadoras.

No seguimento da criação do espetáculo CAMINHO, de Filipa Francisco para a Rede Artéria/Município de Belmonte, propomos um seminário que coloca a produção de conhecimento académico em direta relação com a comunidade para discutir possibilidades de pensar de forma inovadora os territórios do interior português e o papel da cultura no desenho de novos paradigmas de desenvolvimento.

 

MAIS INFORMAÇÕES

Iniciativa presencial e online, com acesso gratuito, sujeito a inscrição prévia aqui. Para mais esclarecimentos, contactar através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Participantes

 

Alcides A. Monteiro
Alcides A. Monteiro, sociólogo, é professor associado com agregação na Universidade da Beira Interior (UBI), Diretor do Mestrado em Empreendedorismo e Inovação Social e do Doutoramento em Sociologia. Investigador integrado no CIES-Iscte (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia) e foi coordenador do seu pólo na UBI, o CIES-UBI, entre 2013 e 2017. O seu principal interesse científico está centrado na área de desenvolvimento local e regional. 

Ana Gil
Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa no ano de 2010. Colaborou enquanto atriz com o Teatro Nacional D. Maria II, Culturgest, Teatro da Trindade, Comédias do Minho e Teatromosca. Fundadora da Terceira Pessoa – Associação em 2012, tem assumido desde então as funções de direção artística, criação e interpretação, contando já com inúmeras criações na área das artes performativas e dos cruzamentos disciplinares. Desenvolveu ainda direção artística de vários projetos de arte e comunidade, de onde destaca o “Há Festa no Campo / Aldeias Artísticas” (PARTIS/Fundação Calouste Gulbenkian), “Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no universo” e o percurso artístico “Uma linha é um ponto que passeia”. Na área da formação artística e serviço educativo tem desenvolvido vários projetos em parceria com escolas, teatros, museus e bibliotecas, dos quais destaca a Academia Gulbenkian do Conhecimento “Manifesta-te” e o projeto “Cria em Casa”.

Ana Maria Pereira Abrunhosa
Ana Maria Pereira Abrunhosa nasceu em Angola, em 1970. Licenciada em Economia, mestre em Economia, e doutorada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, desde 1995. Iniciou a sua atividade profissional na empresa Ernst & Young na área de auditoria, onde trabalhou desde julho de 1994 até outubro de 1995. Foi investigadora do Centro de Estudos Sociais, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Publicou diversos artigos em revistas e livros nacionais e internacionais, essencialmente sobre desenvolvimento regional e economia e gestão da inovação.
Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) de maio de 2014 a outubro 2019. Presidente da Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro desde maio de 2014. Presidente do Comité de Investimento do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU 2020) desde junho de 2016. Foi Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, sendo responsável pelas áreas do Desenvolvimento Regional, do Apoio Jurídico e à Administração Local e da Comunicação, Gestão Administrativa e Financeira, entre 2008 e 2010). É presentemente Ministra da Coesão Territorial.

André Barata
Nasceu em Faro em 1972, fez toda a sua formação na Universidade de Lisboa, onde se doutorou em Filosofia Contemporânea. É professor associado na Universidade da Beira Interior, onde dirige o doutoramento em Filosofia e coordena a Unidade de Investigação Praxis – Filosofia, Política e Cultura. Os seus interesses académicos circulam pela filosofia social e política, o pensamento existencial e a psicologia fenomenológica. É autor de vários livros de ensaio.

António Rocha
Licenciatura em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Após a licenciatura, na área da saúde exerceu vários cargos desde, Clínico Geral, Assistente Graduado de Clínica Geral, Director do Centro de Saúde de Belmonte e de Autoridade Sanitária Efectiva do Concelho de Belmonte, entre 1982 e 1994. Exerceu outros cargos como Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios da Cova da Beira, de 2000 a 2003 foi Gestor na empresa A.D.P. – Águas de Portugal, SGPS, SA e Presidente do Conselho de Administração da empresa Águas do Zêzere e Côa, SA. Na politica, entre 1994 e 2000, foi Presidente da Câmara Municipal de Belmonte, de 2005 e 2009 foi Vereador da Câmara Municipal de Belmonte e é desde 2013, novamente Presidente da Câmara Municipal de Belmonte.

Cláudia Pato de Carvalho
Investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra  e co-coordenadora do núcleo de investigação Cidades, Culturas e Arquitetura - CCArq. Tem vindo a desenvolver projetos de investigação nas áreas da participação comunitária, mapeamento cultural, co-criação comunitária e intervenção urbana. Presentemente, coordena academicamente o projeto REDE ARTÉRIA (CENTRO-07-2114-FEDER-000022, Portugal 2020), uma parceria Teatrão-CES. Foi membro da equipa de investigação CES do projeto CREATOUR: Desenvolver Destinos de Turismo Criativo em Cidades de Pequena Dimensão e Áreas Rurais (2017-2020). Integra presentemente a equipa CES do projeto H2020 UNCHARTED: Understanding, Capturing and Fostering the Societal Value of Culture (2020-2023), coordenado pela Universidade de Barcelona.

Cláudino Ferreira
Sociólogo, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais (Núcleo de Cidades, Culturas e Arquitetura). Coordenador do doutoramento em Sociologia – Cidades e Culturas Urbanas (FEUC/CES).
Domínios principais de investigação e ensino: sociologia das artes e da cultura; culturas urbanas, diversidade cultural e modos de vida; setor criativo e agenda da criatividade; cidades, políticas urbanas e políticas culturais; cultura e turismo na cidade.

Daniel Nave
Nasceu em Belmonte em 1955 e vive e trabalha em Sintra. Licencia-se, em 1979, em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Realiza a primeira exposição individual na galeria da Faculdade. No anos 80, Inicia a carreira de professor de Artes Visuais. Desenvolve trabalhos na área do cinema documental e experimental.  entre 1998 e 2015 foi autor de várias obras plásticas para edifícios, em parceria com os ateliês   Arquiprojeta e Vão Arquitetos.  Em 2015, foi programador e diretor do Etnocine – 1º Festival de Cinema Etnográfico de Belmonte.    

Domingos Xavier Viegas
Professor Jubilado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra, coordena o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF) da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI).
Desde 1985 tem-se dedicado à investigação sobre os incêndios florestais com particular ênfase no estudo do comportamento do fogo e da segurança pessoal. 
É membro do Observatório Técnico dos Incêndios Florestais e membro do Conselho Consultivo da AGIF. É consultor do Banco Mundial.

Elísio Estanque
Licenciou-se em Sociologia no ISCTE - Universidade de Lisboa, em 1985, ano em que ingressou na FEUC e no CES. Desde então tem lecionado e publicado diversos livros e artigos sobre temas como relações de trabalho, desigualdades e classes sociais, movimentos sociais e culturas estudantis/ praxes académicas. Foi professor visitante em diversas universidades no estrangeiro, incluindo no Brasil, EUA, França e Alemanha. É cocoordenador do programa de doutoramento em Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo, sediado na FEUC/CES.

Francisco Afonso
Francisco Afonso, é o mentor da criação e impulsionador do projeto New Hand Lab. Este consiste num coletivo de autores que dinamizam a antiga fábrica de lanifícios António Estrella/Júlio Afonso, na Covilhã, edifício que se encontra em vias de classificação como Monumento de Interesse Público. Francisco Afonso vive nas paredes da fábrica. O seu património são os espaços que conhece de lés a lés, de máquinas a degraus, entre rolos e colunas, cheios de sonhos perdidos e esperanças reencontradas. Francisco Afonso oferece ao público o seu chão, mas foi aos artistas que entregou a alma.

Graça Rojão
Co-fundadora e directora da CooLabora, uma cooperativa de intervenção social com sede na Covilhã. É socióloga, tem uma especialização em Igualdade de Género e uma pós-graduação em Gestão de Projectos. É doutoranda em sociologia na Universidade da Beira Interior com uma investigação sobre Decrescimento e Cuidado nas Iniciativas Locais Alternativas. Participa em redes de organizações da sociedade civil, como a Rede Portuguesa para o Decrescimento e a Animar - Associação Nacional para o Desenvolvimento Local.

Graeme Pulleyn
Graeme Pulleyn nasceu no norte de Inglaterra em 1967. Licenciou-se em Estudos Teatrais e Artes Dramáticas pela Universidade de Warwick e veio para Portugal em 1990. Co-fundou e foi director artístico do Teatro Regional da Serra do Montemuro entre 1990 e 2005 trabalhando como actor e encenador em espectáculos como Lobo-Wolf (1995), Eira dos Cães (2000) e Hotel Tomilho (2004). Vive em Viseu desde 2005, a partir de onde trabalha como encenador, ator e tradutor independente. É artista associado do Teatro Viriato.

Hans Eickhoff
Médico e ativista. Nasceu em Zeven, pequena cidade rural na Baixa Saxónia., entre Hamburgo e Bremen. Vive em Portugal desde 1990. Pai de 3 filhos entre 4 e 25 anos. Doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Membro da Rede para o Decrescimento, da campanha ATERRA e do movimento Stay Grounded. Co-fundador do Coletivo X. Integra a equipa de organização do Festival Umundu Lx. Assessor político da deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira. 

Helena Alves
Helena Alves é doutorada em Gestão, professora Associada do departamento de Gestão e Economia da Universidade da Beira Interior e Investigadora no Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais. Atualmente desenvolve também funções de Vice-Reitora para o Ensino, Assuntos Académicos e Empregabilidade da Universidade da Beira Interior. As suas áreas de investigação incidem no marketing de serviços no setor do turismo, saúde e organizações não lucrativas, na qual tem publicado vários artigos, capítulos de livro e livros.

Isabel Craveiro
Nasceu na Covilhã em 1973 e iniciou a sua formação teatral no TEUC e, posteriormente, no inovador projeto da Licenciatura em Teatro e Educação da ESEC, com coordenação de Manuel Guerra e António Mercado. É atriz, encenadora e diretora artística do Teatrão onde, a par da criação e programação da Oficina Municipal do Teatro, coordena a atividade pedagógica e o trabalho com a comunidade. Tem particular interesse pelo estudo dos impactos da formação artística na juventude e pelas metodologias de formação e direção de atores.

Isabel Damasceno
Licenciatura em Economia (Ramo Gestão) pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra em 1978.  Foi Presidente da Câmara Municipal de Leiria de janeiro de 1998 a outubro de 2009. É Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, desde outubro de 2020 e foi Vogal Executiva do Programa Operacional Regional do Centro desde fevereiro de 2010 até janeiro de 2020. É Vice-Presidente do Conselho Diretivo da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Jorge Sobrado
Nascido em 1976, no Porto, é licenciado em Ciências da Comunicação e tem dedicado a sua vida profissional a projetos e serviços de comunicação pública e marketing territorial, Cultura, Património e Turismo, desenvolvimento local e regional.
É Vereador do Município de Viseu, tendo exercido entre finais de Outubro de 2017 e Fevereiro de 2021 os pelouros da Cultura, Património, Turismo e Marketing Territorial. No mesmo período, foi diretor da associação de city marketing "VISEU MARCA" e, desde 2016, gestor da Feira de São Mateus.
Atualmente, é assessor do Presidente da CCDR-NORTE e Secretário Técnico de Estratégia e Comunicação do programa NORTE 2020. É também professor convidado da Universidade do Porto e da Coimbra Business School. Entre 2012 e 2013, exerceu funções de assessor de comunicação de membros do Governo Português e da Presidente da Assembleia da República. Entre Agosto de 2008 e Dezembro de 2011, foi Diretor do Gabinete de Marketing e Comunicação da CCDR-NORTE. Entre 2002 e 2006, foi Perito Externo da Comissão Europeia (DG REGIO) nos domínios da Informação e Publicidade dos Fundos Estruturais.

José Reis
José Reis é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde é co-coordenador do Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação, e Investigador do Centro de Estudos Sociais, onde coordena o Observatório sobre Crises e Alternativas. Tem investigado e publicado, numa perspetiva de economia política, sobre temas de economia portuguesa e europeia, institucionalismo, instituições e o papel do Estado, espaço, territórios e desenvolvimento regional. É membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Economia Política [2017-2021], Diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra [2009-2015], Secretário de Estado do Ensino Superior [1999-2001] e Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro [1996-1999].
Acabou de publicar o livro Cuidar de Portugal: Hipóteses de Economia Política em tempos convulsos, Coimbra, Almedina, 2020, e de coordenar a edição de Como Reorganizar Um País Vulnerável? Coimbra, Actual, 2020. Anteriormente, em 2018, publicou A Economia Portuguesa: Formas de Economia Política numa periferia persistente (1960-2017), Coimbra, Almedina. Em Ensaios de Economia Impura (1ª edição, 2007), Coimbra, Almedina, desenvolveu a sua perspetiva institucionalista.

Luis Cipriano
Iniciou os seus estudos musicais, pela mão do professor Carlos Gama e completou o Curso Superior de Composição, com o professor Cristopher Bochman em 1988. Foi Director Musical da Orquestra de Sopros da Comunidade Europeia em 2011. Dirigiu concertos em Portugal, Luxemburgo, Palestina. Israel, Rep. Checa, Coreia do Sul, Alemanha, Venezuela, Liechtenstein, Andorra, Noruega, Hungria, Suiça, Holanda, Bélgica, Vaticano, Itália, Porto Rico, França, Dinamarca, Suécia, Espanha, Eslovénia, Eslováquia, Croácia, Áustria, Polónia e Coreia do Norte. É professor do quadro da Escola Serra da Gardunha e actualmente Maestro da Orquestra Clássica da Beira Interior, Maestro do Coro Misto da Beira Interior, desde a sua fundação e Maestro do Coro Juvenil de Mação. É director Beira Interior Choir Competition & Festival e Director Artístico do Concurso Internacional de Percussão da Beira Interior.

Luís Pereira Garra
Nasceu no dia 26 de Janeiro de 1957 na freguesia de Sta. Maria, Manteigas. Logo em 1974 integrou o MJT (Movimento da Juventude Trabalhadora) e foi dinamizador e impulsionador da constituição da Associação de Trabalhadores-Estudantes da Escola Comercial e Industrial Campos Mello/Covilhã.  Actualmente é membro da direcção do Sindicato dos Têxteis da Beira Inteiro. Em 1979 foi eleito coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco, função que deixou de desempenhar a 1 de novembro de 2010, tendo, nessa qualidade, integrado o Conselho Geral da CGTP-IN. Em Março de 1983, no IV Congresso da CGTP-IN, foi eleito para o seu Conselho Nacional, função que terminou em Fevereiro de 2020. 
Em representação dos trabalhadores, integrou os órgãos consultivos da Rede Regional de Emprego do Maciço Central e do PROESTRELA, foi membro suplente do Conselho Regional da CCDR Centro, indicado pela CGTP-IN e integrou o conselho consultivo da Unidade de Missão para a Valorização do Interior em representação da CGTP-IN. Militante do PCP e da sua organização juvenil desde 1974. Nessa qualidade foi membro da Comissão Central e da Direcção Regional das Beiras e de Castelo Branco da UJC (União da Juventude Comunista), integrou a comissão concelhia da Covilhã e a Direcção Regional de Castelo Branco do PCP e em Dezembro de 1992, no XIV Congresso do PCP, é eleito membro do seu Comité Central função que desempenha até 2012. Actualmente é militante de base do partido.

Miriam García Cabezas
Natural de Villafranca de los Barros (Badajoz), é licenciada em História pela Universidade da Extremadura e superior em Arqueologia pela Universidade Rovira i Virgili. Já trabalhou como arqueóloga em Espanha, França e Portugal e tem participado em projetos de investigação em arqueologia. De 2011 a 2015 foi Vereadora da Cultura, Formação e Turismo da Câmara Municipal de Villafranca de los Barros. De julho de 2015 até à presente data, é Secretária Geral da Cultura da Secretaria de Cultura, Turismo e Desportos da Junta da Extremadura Espanhola.

Nuno Leão
Nasceu em Castelo Branco no ano de 1983. Inicia a sua atividade artística em 2004, com a fundação da Companhia Cães à Solta. Em 2009 cria “Antes de Descobrir a Garanta”. Em 2010, termina a Licenciatura em Teatro – Ramo Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Desenvolveu investigação no Instituto de Literatura Tradicional (IELT) da Universidade Nova de Lisboa. É  responsável pela direção artística e produção do projeto “Há Festa no Campo / Aldeias Artísticas” desde 2014. No ano de 2017 iniciou projetos que exploram a relação entre o processo fotográfico e as artes performativas, destacando nesse âmbito os projetos “dizer adeus às coisas”, “ver no escuro” e “permanecer”. De 2019 a 2021 foi Professor Adjunto Convidado de Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema / Instituto Politécnico de Lisboa.

Nuno Amaral Jerónimo
Concluiu o(a) Doutoramento em Sociologia em 2015/04/24 pelo(a) Universidade da Beira Interior com a tese intitulada "Humor na Sociedade Contemporânea" . Professor Auxiliar do Departamento de Sociologia da Universidade da Beira Interior desde 2015. Docente Convidado do mesmo Departamento entre 1998 e 2015. Lecciona as disciplinas de Sociologia da Cultura e da Comunicação, Sociologia do Consumo e da Moda, Teorias da Cultura e Oficina de Escrita Criativa. Diretor de comunicação e editor do projeto criativo colaborativo "New Hand Lab" na Covilhã. Autor de Como Ficar Estupidamente Culto em Apenas 10 Minutos. Colaborador do Inimigo Público, entre 2004 e 2008. Colunista semanal do jornal O Interior, entre 2000 e 2015. Actividade no âmbito do Programa de Doutoramento Transdisciplinar “Discursos: História, Cultura e Sociedade” (FLUC / FEUC / CES)

Patricia Santos
Nasceu em 1977, no mês de Outubro, o grande mês das Vindimas. Nasceu e cresceu numa vila do Dão, Canas de Senhorim. Em 2001 finalizou o curso  de Enologia, pela UTAD e desde logo foi fazendo estágios de vindimas pelo Dão. A sua grande escola foi na Quinta de São Simão da Aguieira, Sociedade dos Vinhos Borges. Foi trabalhando com algumas empresas, decidiu fazer apenas Consultadorias,  tendo entretanto dado aulas em Cursos Técnico-profissionais e sido formadora do IEFP também em cursos  profissionais. Faz parte da câmara de provadores da CVR da Beira Interior, sendo júri em alguns concursos portugueses e estrangeiros  mas  sempre mantendo as consultadorias. Em 2009, foi para a Beira Interior, onde ainda hoje tem alguns projetos como consultora. 

Paulo Fernandes
Paulo Alexandre Bernardo Fernandes, nascido a 05 de Junho de 1972, é licenciado em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Técnica de Lisboa e Master em “Estudios Europeos y Derechos Humanos” pela Universidade de Salamanca, com a especialização de Desenvolvimento Regional e Local. Prosseguiu carreira profissional como consultor especialista em desenvolvimento regional e local, tendo coordenado diversos projectos de desenvolvimento integrado no âmbito de programas como o PROVERE, PRODER, INTEGRAR, POEDS, RURIS, AIBT, entre outros. Desempenha, actualmente, o cargo de Presidente da Câmara Municipal do Fundão tendo anteriormente exercido o cargo de Vice-Presidente e Vereador de pelouros como o desenvolvimento, investimento, empreendedorismo, inovação, turismo, desporto, cultura ou acção social. É Presidente da Rede Aldeias do Xisto e Presidente da Assembleia-Geral da Rede Aldeias Históricas de Portugal, das quais é fundador.

Pedro Costa
Pedro Costa é Professor Associado do Departamento de Economia Política do Iscte (Instituto Universitário de Lisboa) e diretor do DINAMIA’CET_iscte, onde coordena o grupo de investigação “Cidades e Territórios”. Economista, doutorado em Planeamento Regional e Urbano, tem trabalhado, entre outros aspetos, sobre o papel das atividades culturais no desenvolvimento territorial, as relações das dinâmicas criativas com o território, ou as estratégias de promoção do desenvolvimento local.

Pedro Gadanho
Pedro Gadanho é arquitecto, curador e autor. Loeb Fellow 2020 pela Universidade de Harvard, foi curador de arquitetura contemporânea no Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque. Entre 2015 e 2019, foi o director fundador do MAAT, Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa, e actualmente é o director executivo da candidatura da Guarda e 18 municípios da Beira Interior a Capital Europeia da Cultura 2027. Mestre em arte e arquitetura e doutorado em arquitetura e mass-media, é o autor de Arquitetura em Público, recipiente do Prémio FAD de Pensamento e Crítica em 2012. 

Suzana Menezes
Iniciou a sua carreira em 1995 com um estágio na Câmara Municipal de São João da Madeira, onde, desde então, desempenhou várias funções relacionadas com a comunicação, cultura, educação e indústrias culturais e criativas.
Como museóloga, fui responsável pela criação do Museu do Chapéu (2005) e do Museu do Calçado (2016). Nestes dois projetos, coordenou e gerenciou o desenvolvimento do projeto e coordenou as diferentes equipes de pesquisadores. 
Em 2011, integrou a equipa que desenvolveu e conceituou o projeto 'Oliva Creative Factory' e foi mentora e coordenadora do projeto “Oliva Rewind”, um conjunto de ações culturais, artísticas e empreendedoras que visaram comunicar o projeto com os acolher a comunidade e as comunidades futuras e criar condições favoráveis à promoção de uma “ecologia criativa” que reposicione a cidade em novos contextos sociais de produção e consumo cultural e artístico. Até janeiro de 2014 também fui gerente cultural da Oliva Creative Factory.
É Diretora Regional de Cultura do Centro desde Janeiro de 2019.

Terceira Pessoa
A Terceira Pessoa é uma estrutura fundada por Ana Gil e Nuno Leão, que desenvolve projetos artísticos, com especial enfoque nas artes performativas e na área dos cruzamentos disciplinares. Nos seus projetos, a Terceira Pessoa privilegia uma abordagem multidisciplinar, integrando profissionais provenientes de linguagens artísticas diversificadas. Abrangendo públicos de várias faixas etárias e de meios sócio-culturais diversos, a Terceira Pessoa constrói um projeto de aproximação da comunidade aos territórios culturais da sua zona, bem como de outros locais do país e de promoção de uma troca entre o património local e as linguagens contemporâneas. Têm ainda realizado vários projetos no domínio dos cruzamentos disciplinares, envolvendo cada vez mais criadores provenientes de várias linguagens artísticas e de outras áreas do conhecimento como a filosofia e a ciência.
http://terceirapessoa.pt/

Tiago Sami Pereira
Formou-se em Design de Comunicação na Escola António Arroio e na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, desenvolvendo em paralelo formação na área do Teatro, Música e Pedagogia. Na área do Teatro começou como encenador/ ator no Teatro Rabo de Palha companhia da qual foi fundador, trabalhou com os Satyros, Teatro Extremo, O Bando, Tarumba-teatro de marionetas, Gato que Ladra, La Tal, Compañia La Fundición, Gambuzinos e Peobardos e actualmente trabalha com o Trigo Limpo - Teatro Acert. Na área da Música dedicou-se ao estudo e desenvolvimento da percussão tradicional portuguesa e árabe trabalhando com Tocá Rufar, Gaitafolia, Roncos do Diabo, Luisa Amaro, Eduardo Ramos, Sebastião Antunes, Quadrilha, Os Cempés, Fernando Nobre, Janita Salomé, Sofia de Portugal, Al-jiçç, Fernando Ferreira, Nuno da Câmara Pereira e Ai!. Na área da Pedagogia trabalhou no serviço educativo da Bedeteca de Lisboa, projeto Levar a Ler, Gabinete de reconversão do Casal Ventoso, Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém, serviço educativo da Fundação Calouste Gulbenkian, serviço educativo da Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest. Desde 2010 tem dado formação na área da percussão, em vários locais do país, bem como tem trabalhado na mediação e criação/direção de projetos comunitários.

Urbano Sidoncha
Urbano Sidoncha é doutorado em Filosofia Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É docente da UBI – Universidade da Beira Interior/Portugal, investigador integrado do Praxis – Centro de Filosofia, Política e Cultura, e coordenador do Grupo de Fenomenologia e Cultura desse Centro. Foi diretor do Curso de licenciatura de Filosofia entre 2009 e 2016. Liderou a criação e foi primeiro diretor dos Cursos de Ciências da Cultura (licenciatura) e do Mestrado em Estudos de Cultura, ambos da UBI. É presidente do Conselho Estratégico da Candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027.


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