Após a estreia no Fundão a primeira apresentação de «A Rua Esquecida» em itinerância é em Viseu. O incício do espetáculo é no Largo da Sé de Viseu, Às 18 horas. A entrada é livre.
Largo da Sé
A Rua Esquecida é o espetáculo que resulta do desafio lançado pela Rede ARTÉRIA a Fernando Moreira para a criação de um projeto no Fundão. Do mapeamento e dos encontros efetuados previamente com o município e vários agentes locais, a área de intervenção escolhida foi a Rua da Cale, uma das ruas mais antigas do Fundão, que perdeu valor nos serviços e no comércio com a expansão e a nova centralidade da cidade. Desde um trabalho de imersão no local, que passou nomeadamente por entrevistar pessoas que ali vivem ou viveram, obtiveram-se as histórias que são a matéria-prima de um espetáculo que desde essas memórias e da ideia de esquecimento privilegia uma linha trágica-cómica.
Para lá do elenco profissional, há elementos que integram o espetáculo em cada um dos locais onde será apresentado depois de participarem num workshop de Teatro Físico, com Andrea Gabilondo, especialmente desenhado para esse fim.
«Uma das ruas mais antigas da cidade do Fundão foi o mote para a criação de um objeto teatral com contributos da música e da performance. A partir da Rua da Cale, o espetáculo procura refletir sobre todas as ruas ‘esquecidas’ que perderam, por razões diversas, a relevância de outrora. São encontros e desencontros que nos levam à geografia do centro histórico e à sua cenográfica arquitetura.
E, apurando ainda mais olhos e ouvidos, são encontros e desencontros que nos levam às pessoas que ali viveram ou vivem, e que foram as pessoas que “fizeram a rua”. Memória e esquecimento são a matéria-prima do espetáculo. Aparentemente a ideia do esquecimento remete para uma ideia de declínio, mas a dramaturgia do espetáculo privilegiará a linha trágico-cómica, porque, tal como acontece na vida, há dias bons e outros menos bons e as ruas, como as pessoas, não fogem a esta regra. E como o que foi não volta a ser, que a memória seja semente de renascimentos.»
Direção artística
ÂNGELA MARQUES e FERNANDO MOREIRA
Texto e Encenação
FERNANDO MOREIRA
Direcção de Movimento
ANDREA GABILONDO
Música original
CARLOS ADOLFO (excepto “Marcianita” de Daniel
Bacelar)
Letras
FILOMENA GIGANTE
Interpretação
EMÍLIO GOMES, FILOMENA GIGANTE, PATRÍCIA
QUEIRÓS
Com a participação especial de ANDREA GABILONDO
Músicos
MOUSTACHE Brass Band
ADJUNTO, BENTO, CZARDAS, EL RAIANO, LEITÃO 1
e LEITÃO 2
(Alunos da Academia de Música e Dança do Fundão)
Produção
ÂNGELA MARQUES
Início 10-08-2018 18:00 |
Local Largo da Sé, Viseu |
COORDENAÇÃO
ARTÍSTICA
DO TEATRÃO
COORDENAÇÃO
CIENTÍFICA
COFIANCIAMENTO
APOIO
INSTITUIÇÕES ACADÉMICAS PARCEIRAS
Universidade de Coimbra , Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto Politécnico de Viseu, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Tomar, Universidade da Beira Interior.